segunda-feira, 22 de setembro de 2014

  • Enquanto puderes erguer os olhos para o céu,  sem medo,
  •  
  •  saberás que tens o coração puro, e isto
  •  
  • significa felicidade.

    Anne Frank

MOMENTO DE REFELXÃO!!!


Lição de felicidade
Foi um dia desses. Eram dois irmãos vindos da favela. Um deles deveria ter cinco anos e o outro dez. Pés descalços, braços nus. Batiam de porta em porta, pedindo comida.
Estavam famintos.
Mas as portas não se abriam. A indiferença lhes atirava ao rosto expressões rudes, em que palavras como moleque, trabalho e filhos de ninguém se misturavam.
Finalmente, em uma casa singela, uma senhora atenta lhes disse: "vou ver se tenho alguma coisa para lhes dar. Coitadinhos."
E voltou com uma latinha de leite.
Que alegria!
Os garotos se sentaram na calçada. O menor disse para o irmão: "você é mais velho, tome primeiro..."
Estendeu a lata e ficou olhando-o, com a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língua, parecendo sentir o gosto do líquido entre seus dentes brancos.
O menino de dez anos levou a lata à boca, no gesto de beber. Mas, apertou fortemente os lábios para que nenhuma gota do leite penetrasse. Depois, devolveu a latinha ao irmãozinho: "agora é a sua vez. Só um pouco", recomendou.
O pequeno deu um grande gole e exclamou: "como está gostoso."
Agora eu, disse o mais velho. Tornou a levar a latinha, já meio vazia, à boca e repetiu o gesto de beber, sem beber nada.
"Agora você". "Agora eu". "Agora você".
Depois de quatro ou cinco goles, talvez seis, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, esgotou o leite todo. Sozinho.
Foi nesse momento que o mais extraordinário aconteceu. O mais velho começou a cantar e a jogar futebol com a latinha. Estava radiante, todo felicidade. De estômago vazio. De coração transbordando de alegria.
Pulava com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas grandiosas sem dar importância.
Observando aqueles dois irmãos e o "agora você", "agora eu", nossos olhos se encheram de lágrimas.
Que lição de felicidade. Que demonstração de altruísmo. O maior, em verdade, demonstrou, pelo seu gesto que é sempre mais feliz aquele que dá do que aquele que recebe.
Este é o segredo do amor.
Sacrificar-se a criatura com tal naturalidade, de forma tão discreta, que o amado nem possa agradecer pelo que está recebendo.
Enquanto os dois irmãos desciam a rua, cantarolando, abraçados, em nossa mente vários ensinos de Jesus foram sendo recordados.
"Fazer ao outro o que gostaria que lhe fosse feito." "O óbulo da viúva."
"Amai-vos uns aos outros..."
***
Coloca, nas janelas da tua alma, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura para que alcances a felicidade.
Amando, ampliarás o círculo dos teus afetos e serás, para os teus amigos, uma bênção.
Faze o bem, sempre que possas. E se a ocasião não aparecer, cria a oportunidade de servir. Deste modo, a felicidade estará esperando por ti.

domingo, 21 de setembro de 2014



QUERIDOS ALUNOS, ESSES DOIS EXEMPLOS ABAIXO É A  PROVA DE TUDO QUE CONVERSAMOS    DURANTE O TEMPO QUE ESTAMOS JUNTOS NESSE ANO, PODE DAR CERTO, SE TIVERMOS FOCO, OBJETIVOS, PLANEJAMENTO E PERSISTÊNCIA... TODOS OS SONHOS NO TEMPO CERTO ACONTECE.
SEJAM SEMPRE INTELIGENTES E NÃO DESISTAM NUNCA!

           SETEMBRO DE 2014 -  QUARTO ANO I – MATUTINO.


Aos 10 anos, menino junta moedas, compra o primeiro carro e dá aula de finanças


Thiago Morales Berce economizou uma média de R$ 2,30 por dia durante três anos até juntar R$ 2,5 mil e comprar um Fusca 1976; confira suas dicas para poupar

Os gurus de finanças pessoais costumam ganhar muito bem com palestras e venda de livros em que ensinam como o devedor pode se transformar em poupador ou como é possível administrar bem as contas e ter sobra de caixa para comprar um imóvel, fazer uma viagem, pagar o estudo dos filhos ou ainda adquirir um carro.
Mas uma criança de uma cidade do interior do Paraná mostrou que planejamento financeiro não tem idade. Desde os sete anos, Thiago Morales Berce juntou cada centavo para comprar, depois de três anos de economia, o primeiro carro.


Thiago tem 10 anos e cursa o quinto ano do ensino fundamental em uma escola municipal em Assis Chateaubriand (a 444 quilômetros da capital paranaense). É filho de donos de um pequeno comércio, tem uma irmã, Thalia, de 16 anos, treina futebol em uma escolinha da cidade e adora pescar – paixão que aprendeu com o pai.

Menina de nove anos faz cupcakes para pagar curso de guitarra

  • A menina Mariana Felício, que está fazendo cupcakes para pagar um curso de guitarra
Pais de crianças pequenas são alvos, quase que diariamente, de pedidos para que comprem isso ou aquilo. De acordo com a condição financeira de cada família, uns são atendidos e outros negados. Diante do não, há aquelas com espírito empreendedor que levantam a possibilidade de vender algo para conseguir o dinheiro necessário. Foi o que aconteceu na casa de Mariana Felício, 9 anos, e a situação foi encarada como uma oportunidade de ensinar noções de educação financeira à menina.
Apaixonada por bolos e decoração, Mariana passou a comercializar os cupcakes que fazia por hobby para custear as aulas de guitarra que tanto queria fazer. "Preparava para amigos e para a família, mas um monte de gente falava que era bom. Um dia, perguntei para a minha mãe se podia vender. Meus pais já tinham me dado a guitarra, mas ainda não podiam pagar o curso", conta a menina.



A mãe, a veterinária Maria Estrela Felício, recebeu a ideia com surpresa. "Ela tem nove anos e conseguiu entender que não é possível ter tudo, é preciso esforço. Fiquei feliz por ela enxergar isso e valorizar o trabalho", diz.

Após uma boa conversa sobre o planejamento, em poucos dias tudo estava pronto para iniciar as vendas. "Falei que íamos ajudar a colocar o projeto de pé, teríamos de vender 180 unidades por mês para chegar lá. Fiz uma página para ela nas redes sociais, tirei fotos, divulguei entre os meus clientes e amigos. Expliquei o que era e pedi que dessem essa chance a ela", fala.
"É um bom começo para que aprendam a ter noção do que fazer para ganhar dinheiro e quanto custa comprar algo", afirma Ana Merzel, coordenadora do serviço de psicologia do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo. 
Apesar de positivas, iniciativas assim requerem alguns cuidados. Os pais não podem dar ao projeto do filho status de trabalho, segundo Ana Paula Hornos, educadora financeira e autora do livro "Crise Financeira na Floresta" (Editora Scortecci). A atividade complementar precisa ter propósito educativo, ser realizada apenas em momentos de lazer e, principalmente, deve ser vista pela criança como diversão.